domingo, 25 de agosto de 2013

BLOG INFANTIL. BRINCANDO COM DETALHES DE IMAGENS.

ERA UMA VEZ UM BRUXA QUE COMO TODAS AS OUTRAS BRUXAS, OU QUASE TODAS, ERA UMA BRUXA MÁ, DIGO, MALVADA.
Criamos um blog experimental, em princípio voltado para crianças, no seguinte endereço: http://umoutrover.wordpress.com/ (parece que há uma incompatibilidade entre o blogspot e o wordpress aqui). A ideia era destacar detalhes de algumas fotos e ir seguindo para ver no que dava. Veja na foto de baixo onde está a "bruxa". O endereço onde vale a pena conferir é este: umoutrover.wordpress.com

NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO

Novas TICs, cidadania e educação | de Ovidio Mota Peixoto

RESUMO

Desde que a chamada Sociedade da Informação começou a se consolidar, não faltam vozes triunfalistas saudando o avanço social supostamente tornado possível pelas novas Tecnologias da Informação e da Comunicação, as TICs. Mais do que melhorias efetivas, o advento da sociedade em rede traz incertezas e talvez exageros. Ao mesmo tempo que facilita, amplia e promove o consumo, a internet cria expectativas otimistas quanto ao potencial que teria para reforçar e amplificar a cidadania e melhorar os processos educativos. No entanto, um exame mais rigoroso revela que, ao contrário do que seria esperado, cidadania e educação estão longe de ser consideradas satisfatórias, especialmente no Brasil. A primeira questão investigada aqui é até que ponto a popularização do uso das novas TICs contribui para a melhoria da educação de seus usuários? A outra questão relevante é por que as facilidades e possibilidades de comunicação hoje disponíveis não permitiram até agora um exercício mais consistente da cidadania?
Palavras-chave: cidadania; educação; novas TICs.
PUBLICADA EM: http://revistazcultural.pacc.ufrj.br/novas-tics-cidadania-e-educacao-de-ovidio-mota-peixoto/

SOBRE LARANJEIRA, PONTE COM ESCULTURA E MINA DO CHICO REI



A foto acima é, como se vê, de uma abelha sugando néctar de uma flor de laranjeira. O mel de flor de laranjeira é recomendável para várias coisas, mas especialmente, o que me chamou atenção, é que faz bem ao coração. Pode não ser a melhor foto possível, mas a laranjeira tem uma história que merece este registro. Há alguns anos, encontrei uma pequenina muda, pequenina mesmo, o caroço acabara de brotar, num vão entre o meio-fio e o paralelepípedo, em frente a um supermercado, na rua Sacadura Cabral, no Centro do Rio. Com cuidado, transplantei a mudinha para a área comum do condomínio onde moro e lá ela cresceu e continua viva até hoje. As laranjas que ela dá, confesso, não são lá muito doces, mas a lembrança e a alegria de vê-la florescendo são mais doces que mel... de flor de laranjeira!



Esta outra foto é de um estranho monumento (é assim que se chama?) ou uma escultura que enfeita uma ponte igualmente estranha construída entre a Ilha do Fundão e o Continente (bairro da Maré, eu presumo), na zona norte do Rio. Já me contaram que a ponte foi feita especialmente para facilitar o trânsito dos funcionários da Petrobras, que tem sede na ilha. Também me disseram que o autor da obra pretendia que fosse uma representação de um cisne, mas tão logo começou a ser erguida, foi batizada de "Perna-da-Bailarina". De fato, é o que parece.


A terceira é a entrada da Mina de Chico-Rei ou Mina do Chico Rei. Foi tirada em Ouro Preto. Lá contam que Chico Rei era um escravo que trabalhava na mina. Ele conseguiu "roubar" ouro da mina escondendo-o debaixo das unhas e, talvez, nos cabelos (certamente fez isto antes que os donos da mina descobrissem o artifício e tomassem providências). O fato é que Chico Rei não apenas enriqueceu mas usou seu ouro para pagar a alforria de muitos escravos que passaram a tratá-lo como Rei. Conheci uma outra referência a Chico Rei em Duque de Caxias, na década de 80. Era uma espécie de comunidade agrícola e escola que contava com dinheiro público (da prefeitura e, se bem me lembro, do governo federal) para acolher e educar jovens.