domingo, 25 de agosto de 2013

SOBRE LARANJEIRA, PONTE COM ESCULTURA E MINA DO CHICO REI



A foto acima é, como se vê, de uma abelha sugando néctar de uma flor de laranjeira. O mel de flor de laranjeira é recomendável para várias coisas, mas especialmente, o que me chamou atenção, é que faz bem ao coração. Pode não ser a melhor foto possível, mas a laranjeira tem uma história que merece este registro. Há alguns anos, encontrei uma pequenina muda, pequenina mesmo, o caroço acabara de brotar, num vão entre o meio-fio e o paralelepípedo, em frente a um supermercado, na rua Sacadura Cabral, no Centro do Rio. Com cuidado, transplantei a mudinha para a área comum do condomínio onde moro e lá ela cresceu e continua viva até hoje. As laranjas que ela dá, confesso, não são lá muito doces, mas a lembrança e a alegria de vê-la florescendo são mais doces que mel... de flor de laranjeira!



Esta outra foto é de um estranho monumento (é assim que se chama?) ou uma escultura que enfeita uma ponte igualmente estranha construída entre a Ilha do Fundão e o Continente (bairro da Maré, eu presumo), na zona norte do Rio. Já me contaram que a ponte foi feita especialmente para facilitar o trânsito dos funcionários da Petrobras, que tem sede na ilha. Também me disseram que o autor da obra pretendia que fosse uma representação de um cisne, mas tão logo começou a ser erguida, foi batizada de "Perna-da-Bailarina". De fato, é o que parece.


A terceira é a entrada da Mina de Chico-Rei ou Mina do Chico Rei. Foi tirada em Ouro Preto. Lá contam que Chico Rei era um escravo que trabalhava na mina. Ele conseguiu "roubar" ouro da mina escondendo-o debaixo das unhas e, talvez, nos cabelos (certamente fez isto antes que os donos da mina descobrissem o artifício e tomassem providências). O fato é que Chico Rei não apenas enriqueceu mas usou seu ouro para pagar a alforria de muitos escravos que passaram a tratá-lo como Rei. Conheci uma outra referência a Chico Rei em Duque de Caxias, na década de 80. Era uma espécie de comunidade agrícola e escola que contava com dinheiro público (da prefeitura e, se bem me lembro, do governo federal) para acolher e educar jovens.

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