sexta-feira, 29 de abril de 2016

Melancia-da-praia


A galinha onde põe os ovos põe os olhos!


Novos ditados e provérbios ecológicos

A abelha conhece quem a trata bem e, farta, não ferroa ninguém!

Ditados e Provèrbios ecologicamente corretos

1. Salvar um leão por dia. (em vez de matar um leão por dia)
2. Poupar dois coelhos de uma cajadada só. (Em vez de matar dois coelhos com uma cajadada)
3, Mais vale um pássaro, não, dois voando! (Em vez de mais vale um pássaro na mão do que dois voando)
4. Salvei a cobra e quebrei o pau.
5. Mais vale um cachorro amigo e ser amigo de cachorros. (Em vez de mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro)
6. A abelha conhece quem a trata bem e, farta, não ferroa ninguém
7. Pensando sobreviveu um burro! (Em vez de pensando morreu um burro)
8. Pau que nasce torto é que nasceu no Cerrado.
9. A natureza, para ser comandada, precisa ser obedecida.
10. Quem com corpos se mistura come farelo e se alimenta bem.

EtnoMídia e Rádio YANDÊ: em defesa dos povos indígenas do Brasil

Para conhecer o site, aprender mais sobre os povos indígenas e ouvir a Rádio YANDÊ, acesse AQUI.

Projeto Cidadão Cientista

Mais aqui

Fundação Grupo Boticario

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Cartilha do INPE aponta custo ecológico de batata frita e chocolate, mas não fala de automóveis

Muito interessante a Cartilha editada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, sobre a Pegada Ecológica. O livro, aparentemente dedicado ao público infantil, traz uma tabela sobre a quantidade de água necessária para produzir itens como batata frita ou uma barra de chocolate.

Ainda que o público infantil não compre carros, não se justifica a ausência - na tabela - de um dos itens mais dispendiosos da sociedade contemporânea, o automóvel. Para fabricar um único carro, a indústria consome 100.000 litros de água. Além do mais, é graças à indústria automobilística que o combustíveis fósseis controlam a economia mundial. Isto sem contar o revestimento de asfalto nas estradas que impermeabiliza solos, inviabiliza o transporte por trilhos ou aquático. Por que não recomendar aos meninos e meninas a quem a cartilha se dirige que convençam seus pais a pararem de andar de carro?
O pdf da cartilha está em: http://www.inpe.br/noticias/arquivos/pdf/Cartilha%20-%20Pegada%20Ecologica%20-%20web.pdf

O Conceito de Pegada Ecológica: o custo em recursos naturais de nossos rastros no planeta

Com fotos de Ovidio Mota Peixoto

Segundo a wikipedia, a expressão Pegada Ecológica é uma tradução do inglês -ecological footprint - e refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água necessária para sustentar as gerações atuais, levando em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população.

De acordo com a cartilha Pegada Ecológica, qual é a sua?, editada pelo INPE (SCARPA, Fabiano. São José dos Campos, SP: INPE, 2012), "O termo “pegada ecológica” foi criado pelos cientistas canadenses Mathis Wackernagel e William Rees em 1990 e hoje é internacionalmente reconhecido como uma das formas de medir a utilização, pelo homem, dos recursos naturais do planeta. A Pegada Ecológica está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável, ou seja, ao uso racional e equitativo (com justiça social) dos recursos naturais." 

A Universidade de Santiago de Compostela desenvolveu uma metodologia para calcular a pegada ecológica aplicável aos consumo de recursos necessários para manter o funcionamento das atividades universitárias. Para tanto, utilizou-se do conceito de Huella Ecológica. Segundo o estudo: "La huella ecológica se define como el “área de territorio ecológicamente productiva (cultivos, pastos, bosques o ecosistemas acuáticos) necesaria para producir los recursos utilizados y para asimilar los residuos producidos por una población determinada con un nivel de vida específico de forma indefinida, sea donde sea que se encuentre ese área." (Rees, W., Wackernagel, M., Our ecological footprint. Reducing human impact on Earth, New Society Publisher, Canadá, 1996.)

Para a orgnização WWF-Brasil: "A Pegada Ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza” , em média, para se sustentar." (WWF-Brasil. Pegada Ecológia. 2007.)

quarta-feira, 6 de abril de 2016

“El concepto de crecimiento verde es absurdo, es el súper oxímoron”

BRUSELAS // Joan Martínez Alier (Barcelona, 1939) es catedrático de Economía e Historia Económica en la Universidad Autónoma de Barcelona. Es uno de los padres fundadores de la llamada economía ecológica, una crítica al enfoque de la economía clásica tradicional. Su obra El ecologismo de los pobres es ya un clásico de la Economía contemporánea. Defensor del decrecimiento, reclama que los países ricos paguen a los pobres la deuda ecológica que generan en ellos: los daños ambientales, las pérdidas derivadas de los efectos del cambio climático. Ha sido homenajeado recientemente en Bruselas en un evento sobre justicia medioambiental, organizado por el Consejo Económico y Social Europeo y las Organizaciones de Justicia Medioambiental, Pasivos y Comercio (EJOLT, en inglés). MAIS AQUI

sábado, 2 de abril de 2016

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ganham plataforma de vídeos educativos, a Sustentáculos


A Agenda 2030 (Fonte: Plataforma Sustentáculos: http://sustentaculos.pro.br/sobre.html )
Intitulada significativamente “Transformando Nosso Mundo”, a Agenda 2030 estabeleceu, em setembro de 2015, dezessete objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).

Foi um expressivo avanço dos países membros da ONU em relação aos acanhados objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM) estabelecidos em 2000 e vencidos em 2015.

No entanto, a nova agenda não é carente de fraquezas. A mais grave a destacar é a falta de um alvo abrangente que possa articular e dar unidade e consistência ao conjunto dos ODS: uma alta e próspera qualidade de vida, equitativamente partilhada e sustentável.

Outra deficiência diz respeito às metas. As 169 especificações que seguem os dezessete objetivos são no máximo, na sua maioria, a manifestação de desejos, quase todos muito positivos, mas há uma grande lacuna no que diz respeito a prazos e indicadores relevantes e legítimos para que sua execução possa ser acompanhada.

Dentre outras questões, cabe também mencionar a extrema timidez com que a nova agenda aborda a mais do que necessária superação do PIB (Produto Interno Bruto) e sua substituição por medidas mais abrangentes de progresso. E, mais grave ainda, a inconcebível falta de uma decisão inadiável que elimine os subsídios às energias fósseis.

Mesmo diante de tantos “defeitos”, a Agenda 2030 resultou de uma imensa qualidade: o amplo processo de aprendizado e construção coletivos sobre o desenvolvimento sustentável em que participaram, durante dois anos, não apenas instâncias governamentais como também instituições da sociedade civil e especialistas em diversas áreas.

Esta é a avaliação que deve prevalecer e que indica no sentido de uma conspiração ética para que as futuras gerações mereçam tanta atenção quanto as atuais!
Leia mais no Portal Sustentáculo.pro.br

sexta-feira, 1 de abril de 2016

História da Mata Atlântica

História da Mata Atlântica 

(Fonte: Prefeitura de Petrópolis. AQUI )

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A Mata Atlântica, originalmente, cobria uma área superior a 1,3 milhão km² distribuída ao longo de 17 estados brasileiros que iam desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.

Desde o descobrimento do Brasil, no entanto, até os dias de hoje a área de mata foi reduzida a aproximadamente 7% da sua área original. Inicialmente em função dos ciclos econômicos da história do nosso país - o do Pau-Brasil, do ouro, da cana-de-açúcar e posteriormente do ciclo do café – e mais recentemente, em função da ocupação demográfica nas áreas urbanas, principalmente da cidade do Rio de Janeiro e São Paulo. Mais de 3.000 dos 5.507 municípios brasileiros ocupam hoje a área que originalmente foi a Mata Atlântica. Cerca de 108 milhões de habitantes vivem nas áreas de influência da Mata Atlântica.

O resultado atual é a perda quase total das florestas originais intactas e a contínua devastação e fragmentação dos remanescentes florestais existentes, o que coloca a Mata Atlântica em péssima posição de destaque, como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaçados de extinção do mundo.
A Mata Atlântica está presente tanto na região litorânea como nos planaltos e serras do interior, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul. Ao longo de toda a costa brasileira a sua largura varia entre pequenas faixas e grandes extensões, atingindo em média 200 km de largura.



Devido ao seu altíssimo grau de biodiversidade, endemismo e à sua elevada taxa de desmatamento, está entre os cinco principais hotspots do mundo, ou seja, áreas que apresentam os biomas mais ricos e ao mesmo tempo mais ameaçados do planeta, de acordo com levantamento feito pela ONG Conservation International. O total de mamíferos, aves, répteis e anfíbios que ali ocorrem alcança 1.361 espécies, sendo que 567 são endêmicas, ou seja, que só vivem ali, representando 2% de todas as espécies do planeta, somente para esses grupos de vertebrados. A Mata Atlântica, que possui 20.000 espécies de plantas é o segundo maior bloco de floresta tropical do país.

Ela possui camadas de vegetação claramente definidas. As copas das altas árvores formam o dossel e chegam a atingir de 30, 35 e até 60 metros de altura. O tronco das árvores, normalmente liso, só se ramifica bem no alto para formar a copa. As copas das árvores mais altas tocam-se umas nas outras, formando uma massa de folhas e galhos que impede a passagem do sol. Numa parte mais baixa, nascem e crescem arbustos e pequenas árvores, que são os bambus, as samambaias gigantes, líquens que toleram menos luz, formando os chamados sub-bosques. Tanto nas árvores mais altas como nas mais baixas encontram-se várias outras espécies, como diversos tipos de cipós, bromélias, orquídeas e gavinhas. O piso da floresta é coberto pelas forrações. Esse chão é protegido pelas folhas e outros vegetais que caem das árvores ao longo do ano, que serve de alimento para muitos insetos, outros animais e principalmente aos fungos, que são os principais responsáveis pelo processo de decomposição da floresta. Assim, a floresta alimenta-se dela mesma.

Ao longo de todo sua extensão, a Mata Atlântica apresenta uma variedade de formações, engloba um diversificado conjunto de ecossistemas florestais com estruturas e composições florísticas bastante diferenciadas, acompanhando as características climáticas da vasta região onde ocorre, tendo como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano.

Próximos aos oceanos estão as planícies de restinga, dunas, mangues, lagunas e outros estuários de menor proporção. Os mangues estão presentes às margens das lagunas ou de rios de água salobra, variando conforme as marés. Eles são considerados os berçários de grande parte da vida marinha.

Na Região Sudeste está presente a Serra do Mar com uma grande cobertura vegetal e constituindo uma verdadeira muralha, ou ainda, o primeiro degrau dos planaltos do interior. Em função das suas várias reentrâncias, toda costa marítima da Serra do Mar é constituída de baías e enseadas.

Na Região Sul e também Sudeste, destacam-se vários dos mais importantes sistemas lagunares do Brasil, com a Lagoa dos Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul, e o Lagamar, em São Paulo, entre vários sistemas menores espalhados pelo Brasil.

Na Bahia, grande parte da Mata Atlântica fica restrita à região litorânea, mas ao Sul do Estado ela avança para os planaltos do interior em diversos patamares, como se fosse uma grande escadaria.
A fisionomia da paisagem não reflete apenas a junção dos resultados de contínuas e diferentes mudanças climáticas ao longo da história da formação do planeta, mas também representa seus efeitos acumulados no tempo e no espaço, inter-relacionando a história geológica e a paleogeografia, que é a "pré-história" das mudanças dos relevos em relação ao diferentes climas.

A Mata Atlântica representa uma grande riqueza de patrimônio genético e paisagístico, demonstrada por índices verdadeiramente impressionantes: 55% das espécies arbóreas e 40% para espécies não arbóreas são endêmicas (ou seja: uma, entre cada duas espécies ocorre exclusivamente naquele local). Os números não param por aí: 70% no caso de espécies como as bromélias e orquídeas, e no caso da fauna, 39% dos mamíferos que vivem na floresta são endêmicos. Mais de 15% dos primatas existentes no Brasil habitam a floresta e a grande maioria dessas espécies são endêmicas.