quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Cumpra-se | 4 Anos do Novo Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural. O documentário foi produzido pela fundação SOS Mata Atlântica e mostra o processo de implantação e depoimentos sobre o Cadastramento Ambiental Rural, previsto pelo Novo Código Florestal, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. O município é considerado referência nacional em políticas públicas voltadas para o meio ambiente
terça-feira, 9 de agosto de 2016
No terceiro e último episódio - intitulado A BAÍA VIVA - do documentário Toxic Guanabara, os realizadores apontam uma esperança: A Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim e o Parque Ecológico Guanabara, vistos pelo analista ambiental Klinton Serra como uma espécie de Arca de Noé capaz de salvar várias espécies que vivem e dependem das águas da baía de Guanabara
Baía de Guanabara ameaçada. Neste segundo episódio, intitulado A Baía Química, o documentário trata do despejo de lixo tóxico, como tinta, óleo, gás e outros produtos vindos de navios ancorados na baía. O entrevista é o pescador e ativista ambiental Alexandre Anderson que denuncia inclusive que já teve a vida ameaçada por tenter proteger a Baía de Guanabara
A Baía de Guanabara está ameaçada. É o que mostra este documentário em 3 episódios. No primeiro, intitulado A Baía Triste, o foco é no lixo e no esgoto despejados constantemente na Baía. O biólogo e ambientalista Mário Moscatelli afirma que já está cansado de repetir a mesma coisa sobre a Baía. O local, que já abrigou baleias, hoje não passa de uma grande privada, a grande privada do Rio de Janeiro.
BBC Brasil encontra homem que diz já ter produzido mais de 70 mil mudas de plantas com as quais tenta reflorestar as favelas do Rio
Três dias depois da elogiada abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em que
os organizadores da festa fizeram os atletas plantarem sementes de
árvores para o que pretende ser "a floresta dos atletas", o site da BBC
Brasil publicou a matéria sobre o homem que calcula já ter produzido
mais de 70 mil mudas de plantas e que sonha em reflorestar as favelas do
Rio. Veja a matéria no site da BBC:
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
O Dia da Sobrecarga da Terra: palestra sobre consumo sustentável de André Trigueiro no Museu do Amanhã
Em palestra pelo
Dia da Sobrecarga da Terra, o jornalista
e ambientalista André Trigueiro criticou a organização dos Jogos
Olímpicos por não ter calculado o custo
ambiental ou a Pegada Ecológica do evento.
Hoje foi o Dia da Sobrecarga
da Terra (Overshoot Day, em inglês). Para explicar o termo e falar sobre o
tema, o jornalista e ambientalista André Trigueiro fez a palestra – Consumo
Sustentável, uma questão de sobrevivência – para um grupo de 50 pessoas na
tarde desta segunda-feira, no Observatório do Amanhã, um mini-auditório do
Museu do Amanhã, na Praça Mauá.
A expressão “Sobrecarga da
Terra” refere-se à quantidade de recursos que são consumidos no Planeta durante
o ano. Para que a situação fosse sustentável, seria necessário que os recursos
durassem até o ultimo dia de dezembro, mas eles chegaram ao fim hoje. Em outras
palavras, é como se a humanidade dispusesse de, por exemplo, X toneladas de
alimentos para consumir até 31 de dezembro de 2016 e constatasse hoje que a
dispensa está vazia. Ou seja, de amanhã em diante, estará havendo sobrecarga.
O cálculo é feito com base
na metodologia que calcula a Pegada Ecológica. Criada pela Global Footprint
Network ela propõe um longo questionário que abastece um software. As perguntas
são sobre o que cada um come todos os dias, como se locomove e o que possui,
entre outras coisas. Com as respostas fornecidas é calculado o tanto de
hectares do planeta necessários para abastecer a demanda de um indivíduo, de
uma família, de uma cidade, um país ou de toda a humanidade.
Segundo André Trigueiro, o
IBOPE e o WWF fizeram uma pesquisa sobre a pegada ecológica dos brasileiros em
2008. A constatação foi que para atender de maneira sustentável a demanda por
consumo das classes A e B, seriam necessários três planetas Terra. Trigueiro
acredita que o problema não é o consumo em si, mas o consumismo. Ele acrescenta
que faltam informações às pessoas que se entregam ao exagero do consumo, pois
elas não sabem que a voracidade delas tem um preço pago pela natureza. Isto é,
cada coisa que elas compram corresponde a um pedaço retirado dos recursos
naturais disponíveis.
O ambientalista aproveitou
para criticar a organização dos Jogos Olímpicos do Rio que, em momento algum,
avaliou a Pegada Ecológica que um evento de tamanha proporção teria. O certo,
diz ele, seria calcular a pegada e repor antecipadamente o que previsivelmente
seria consumido.
A situação se agrava quando
se leva em conta a condição da própria cidade do Rio, comparada a Tóquio, no
Japão, devido à dependência de outras cidades. Conforme explica André
Trigueiro, os alimentos vêm de fora, a água vem do Rio Guandu, que por sua vez
é abastecido pelo Paraíba do Sul; o lixo é descartado em Seropédica, tudo isso
só faz aumentar a Pegada Ecológica do Rio, dos cariocas e, em ocasiões como
esta, dos milhares de visitantes da cidade que também querem consumir o que
houver de melhor.
Numa demonstração de
otimismo, o palestrante lembra que houve época em que as pessoas fumavam
cigarros até dentro de aviões, assim como houve época em que as pessoas não
limpavam o cocô de seus cachorros quando os levavam para passear e todo mundo
quando ia ao supermercado fazia questão das sacolas de plástico. Hoje, tudo
isso mudou, não por causa da lei ou de repressão, mas devido à consciência, aos
valores introjetados, portanto à cultura. É sobre isso que André Trigueiro fala
no video anexo.
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