sábado, 3 de dezembro de 2016
Botos na Baía de Guanabara: APA de Guapimirim. Este vídeo mostra um pouco do que é a Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, coordenada pelo ICM-BIO. A área é considerada por biólogos e ambientalistas uma espécie de refúgio, de santuário ou como eles gostam de dizer, a "Arca de Noé" da Baía de Guanabara. Segundo quem diz isso, espécies ameaçadas pelas condições das águas da baía poderiam se recuperar se fossem para a área da APA. Lá também é possível encontrar golfinhos ou botos que sabem que é seguro ficar por ali, pelo menos por enquanto.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
sábado, 12 de novembro de 2016
Praia de Mauá, Guia de Pacobaíba, em Magé. No fundo da Baía de Guanabara
O lugar ficou conhecido como Mauá por causa da estação ferroviária construída por Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá ( 1813-1889).
Em 1854, Irineu Evangelista inaugurou a primeira ferrovia do Brasil, ligando o Porto de Mauá a Fragoso, a 14 km de distância.
O Imperador Dom Pedro II esteve presente à inauguração.
Como se pode ver, a cidade lança esgoto na Baía de Guanabara. Pelo fato de ficar no fundo da Baía, Mauá é considerada imprópria para o banho devido à poluição de suas águas. No entanto, uma das principais atividades econômicas da região é a pesca.
Em 1854, Irineu Evangelista inaugurou a primeira ferrovia do Brasil, ligando o Porto de Mauá a Fragoso, a 14 km de distância.
O Imperador Dom Pedro II esteve presente à inauguração.
Como se pode ver, a cidade lança esgoto na Baía de Guanabara. Pelo fato de ficar no fundo da Baía, Mauá é considerada imprópria para o banho devido à poluição de suas águas. No entanto, uma das principais atividades econômicas da região é a pesca.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
ONG holandesa propõe corredor gigante de biodiversidade ao longo do Rio Araguaia. Reportagem do jornal O Estado de São Paulo
Onça pintada em Zoológico-Parque de Belém do Pará |
O corredor seria feito ao longo dos 2.600 km do rio com até 40 km de largura. A matéria completa do Estadão pode ser lida AQUI
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Site publica ilustrações de como o mundo seria se os animais tomassem o lugar dos seres humanos
Como seria se cavalos fossem condutores de carroças puxadas por homens? Como seria se mulheres grávidas tivessem seu leite retirado por sugadores para venda em supermercados? Como seria o mundo se humanos ficassem dentro de gaiolas para entreter pássaros gigantes? Essas são algumas das perguntas possivelmente atribuídas às ilustrações do site.
No texto de apresentação consta:
"A arte é usada para nos expressar… Expressar nossos sentimentos, nossas vontades, nossas revoltas, e por aí vai. As ilustrações abaixo mostram exatamente isso, porém, serve como protesto para nós, seres humanos, refletirmos sobre o que fazemos com os animais." Outras ilustrações no site http://porcodegravata.com.br/curiosidades/ilustracoes-chocantes-mostram-como-seria-se-os-animais-agissem-como-os-humanos-pararefletir/
A propósito, também valeria a pena assistir a série de TV produzida pela CBS e exibida no Brasil pela Netflix, intitulada Zoo. Basicamente, o argumento original das histórias é uma espécie de rebelião dos animais que, a partir de um dado momento, deixam de sentir medo dos seres humanos. Num dos episódios, o veterinário do grupo que tenta resolver os problemas criados pelo novo comportamento de ursos, morcegos, ratos e leões, explica que na cadeia alimentar os humanos estariam no nível 2,2, ao lado de porcos e anchovas. Segundo ele, é graças à capacidade de raciocínio e à tecnologia que homens e mulheres conseguem se safar.
Durante a primeira temporada, Abraham, um dos cinco personagens principais, narra o texto de apresentação:
"Durante séculos, a humanidade tem sido a espécie dominante.
Domesticamos animais, os trancamos e matamos por esporte, Mas, e se em todo o mundo, os animais decidirem que basta E se eles realmente decidirem se defender E foi por isso que fomos contratados, uma equipe de pessoas de diferentes áreas, com diferentes habilidades. Um expert em comportamento animal Uma jornalista Um guia de safári Uma agente da inteligência estrangeira E um patologista veterinário Nossa tarefa é descobrir oque está acontecendo com os animais, porquê está acontecendo e como impedir."
No texto de apresentação consta:
"A arte é usada para nos expressar… Expressar nossos sentimentos, nossas vontades, nossas revoltas, e por aí vai. As ilustrações abaixo mostram exatamente isso, porém, serve como protesto para nós, seres humanos, refletirmos sobre o que fazemos com os animais." Outras ilustrações no site http://porcodegravata.com.br/curiosidades/ilustracoes-chocantes-mostram-como-seria-se-os-animais-agissem-como-os-humanos-pararefletir/
A propósito, também valeria a pena assistir a série de TV produzida pela CBS e exibida no Brasil pela Netflix, intitulada Zoo. Basicamente, o argumento original das histórias é uma espécie de rebelião dos animais que, a partir de um dado momento, deixam de sentir medo dos seres humanos. Num dos episódios, o veterinário do grupo que tenta resolver os problemas criados pelo novo comportamento de ursos, morcegos, ratos e leões, explica que na cadeia alimentar os humanos estariam no nível 2,2, ao lado de porcos e anchovas. Segundo ele, é graças à capacidade de raciocínio e à tecnologia que homens e mulheres conseguem se safar.
Ilustração da série Zoo, exibida pela Netflix, a partir de outubro de 2016. |
"Durante séculos, a humanidade tem sido a espécie dominante.
Domesticamos animais, os trancamos e matamos por esporte, Mas, e se em todo o mundo, os animais decidirem que basta E se eles realmente decidirem se defender E foi por isso que fomos contratados, uma equipe de pessoas de diferentes áreas, com diferentes habilidades. Um expert em comportamento animal Uma jornalista Um guia de safári Uma agente da inteligência estrangeira E um patologista veterinário Nossa tarefa é descobrir oque está acontecendo com os animais, porquê está acontecendo e como impedir."
sábado, 22 de outubro de 2016
G1 exibe imagens de golfinhos feitas por remadores que treinavam na Baía de Guanabara
No link, uma reportagem do G1/TV Globo, com imagens de golfinhos saltando na Baía de Guanabara. O flagrante foi feito por remadores que estavam treinando nas águas da Baía. Chama a atenção o entusiasmo dos apresentadores do programa jornalístico que quase não se contêm diante do, nas palavras deles: "espetáculo". A conclusão de um deles, a moral da história, bem na linha do ambientalismo otimista, tenta arrematar as imagens com a pregação de que ainda dá tempo de salvar aquelas águas. A matéria foi publicada aqui:
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
domingo, 11 de setembro de 2016
Ditados e Provérbios inspirados em animais: A cobra vai fumar
A cobra vai fumar é um termo que começou a ser usado na segunda guerra mundial. Quando se falou em guerra mundial, aqui, nenhum brasileiro acreditou que o Brasil entraria na guerra, e alguns começaram a falar que era mais facil uma cobra fumar cachimbo, do que o Brasil entrar na guerra... Mas como entraram, mostraram a todos que quando "o bicho pega" ou "a cobra fuma" todos se submetem ao improvável. Inclusive, o Brasil usou (como símbolo) a cobra fumando cachimbo na guerra!
O símbolo da FEB era a "cobra fumando" pois Getúlio havia dito:
-"É mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na Guerra."
Mais em Dicionário Informal
Verbetes inspirados em animais: macaquice
Os animais inspiram ditados, provérbios, substantivos, adjetivos, uma infinidade de verbetes. A língua portuguesa deve muito aos animais.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Cumpra-se | 4 Anos do Novo Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural. O documentário foi produzido pela fundação SOS Mata Atlântica e mostra o processo de implantação e depoimentos sobre o Cadastramento Ambiental Rural, previsto pelo Novo Código Florestal, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. O município é considerado referência nacional em políticas públicas voltadas para o meio ambiente
terça-feira, 9 de agosto de 2016
No terceiro e último episódio - intitulado A BAÍA VIVA - do documentário Toxic Guanabara, os realizadores apontam uma esperança: A Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim e o Parque Ecológico Guanabara, vistos pelo analista ambiental Klinton Serra como uma espécie de Arca de Noé capaz de salvar várias espécies que vivem e dependem das águas da baía de Guanabara
Baía de Guanabara ameaçada. Neste segundo episódio, intitulado A Baía Química, o documentário trata do despejo de lixo tóxico, como tinta, óleo, gás e outros produtos vindos de navios ancorados na baía. O entrevista é o pescador e ativista ambiental Alexandre Anderson que denuncia inclusive que já teve a vida ameaçada por tenter proteger a Baía de Guanabara
A Baía de Guanabara está ameaçada. É o que mostra este documentário em 3 episódios. No primeiro, intitulado A Baía Triste, o foco é no lixo e no esgoto despejados constantemente na Baía. O biólogo e ambientalista Mário Moscatelli afirma que já está cansado de repetir a mesma coisa sobre a Baía. O local, que já abrigou baleias, hoje não passa de uma grande privada, a grande privada do Rio de Janeiro.
BBC Brasil encontra homem que diz já ter produzido mais de 70 mil mudas de plantas com as quais tenta reflorestar as favelas do Rio
Três dias depois da elogiada abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em que
os organizadores da festa fizeram os atletas plantarem sementes de
árvores para o que pretende ser "a floresta dos atletas", o site da BBC
Brasil publicou a matéria sobre o homem que calcula já ter produzido
mais de 70 mil mudas de plantas e que sonha em reflorestar as favelas do
Rio. Veja a matéria no site da BBC:
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
O Dia da Sobrecarga da Terra: palestra sobre consumo sustentável de André Trigueiro no Museu do Amanhã
Em palestra pelo
Dia da Sobrecarga da Terra, o jornalista
e ambientalista André Trigueiro criticou a organização dos Jogos
Olímpicos por não ter calculado o custo
ambiental ou a Pegada Ecológica do evento.
Hoje foi o Dia da Sobrecarga
da Terra (Overshoot Day, em inglês). Para explicar o termo e falar sobre o
tema, o jornalista e ambientalista André Trigueiro fez a palestra – Consumo
Sustentável, uma questão de sobrevivência – para um grupo de 50 pessoas na
tarde desta segunda-feira, no Observatório do Amanhã, um mini-auditório do
Museu do Amanhã, na Praça Mauá.
A expressão “Sobrecarga da
Terra” refere-se à quantidade de recursos que são consumidos no Planeta durante
o ano. Para que a situação fosse sustentável, seria necessário que os recursos
durassem até o ultimo dia de dezembro, mas eles chegaram ao fim hoje. Em outras
palavras, é como se a humanidade dispusesse de, por exemplo, X toneladas de
alimentos para consumir até 31 de dezembro de 2016 e constatasse hoje que a
dispensa está vazia. Ou seja, de amanhã em diante, estará havendo sobrecarga.
O cálculo é feito com base
na metodologia que calcula a Pegada Ecológica. Criada pela Global Footprint
Network ela propõe um longo questionário que abastece um software. As perguntas
são sobre o que cada um come todos os dias, como se locomove e o que possui,
entre outras coisas. Com as respostas fornecidas é calculado o tanto de
hectares do planeta necessários para abastecer a demanda de um indivíduo, de
uma família, de uma cidade, um país ou de toda a humanidade.
Segundo André Trigueiro, o
IBOPE e o WWF fizeram uma pesquisa sobre a pegada ecológica dos brasileiros em
2008. A constatação foi que para atender de maneira sustentável a demanda por
consumo das classes A e B, seriam necessários três planetas Terra. Trigueiro
acredita que o problema não é o consumo em si, mas o consumismo. Ele acrescenta
que faltam informações às pessoas que se entregam ao exagero do consumo, pois
elas não sabem que a voracidade delas tem um preço pago pela natureza. Isto é,
cada coisa que elas compram corresponde a um pedaço retirado dos recursos
naturais disponíveis.
O ambientalista aproveitou
para criticar a organização dos Jogos Olímpicos do Rio que, em momento algum,
avaliou a Pegada Ecológica que um evento de tamanha proporção teria. O certo,
diz ele, seria calcular a pegada e repor antecipadamente o que previsivelmente
seria consumido.
A situação se agrava quando
se leva em conta a condição da própria cidade do Rio, comparada a Tóquio, no
Japão, devido à dependência de outras cidades. Conforme explica André
Trigueiro, os alimentos vêm de fora, a água vem do Rio Guandu, que por sua vez
é abastecido pelo Paraíba do Sul; o lixo é descartado em Seropédica, tudo isso
só faz aumentar a Pegada Ecológica do Rio, dos cariocas e, em ocasiões como
esta, dos milhares de visitantes da cidade que também querem consumir o que
houver de melhor.
Numa demonstração de
otimismo, o palestrante lembra que houve época em que as pessoas fumavam
cigarros até dentro de aviões, assim como houve época em que as pessoas não
limpavam o cocô de seus cachorros quando os levavam para passear e todo mundo
quando ia ao supermercado fazia questão das sacolas de plástico. Hoje, tudo
isso mudou, não por causa da lei ou de repressão, mas devido à consciência, aos
valores introjetados, portanto à cultura. É sobre isso que André Trigueiro fala
no video anexo.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
quinta-feira, 14 de julho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Superbactéria KPC é encontrada em praias do Rio
Uma avaliação do Instituto de Microbiologia da UFRJ, que coletou amostras durante um ano, detectou a presença de uma "superbactéria" na água das praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, Botafogo e Flamengo. Segundo o estudo, a bactéria é multirresistente a antibióticos e pode causar múltiplas infecções, principalmente em pessoas que estiverem com a imunidade prejudicada.
A praia de Copacabana vai receber eventos olímpicos, como a maratona aquática e a competição de triatlo
Bactéria KPC é encontrada em praias do Rio.
Leia matéria de O GLOBO
sábado, 11 de junho de 2016
Ambientalista publica artigo apontando agropecuária como principal responsável por gases de efeito estufa
Criação extensiva em Itamonte, porco e bois confinados em Minas e Volta Redonda. (Fotos: OMP) |
O artigo foi publicado, em 07.06.2016, pela Agência Carta Maior: http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Meio-Ambiente/Agricultura-brasileira-e-o-aquecimento-global/3/36251#.V1vzcEGF7-A.mailto
E é reproduzido aqui:
Agricultura Brasileira e o Aquecimento Global
A agricultura tem relação com o aquecimento global como agente emissor de gases de efeito estufa e vítima da elevação das temperaturas e do caos climático
Quando se discute aquecimento global em geral os dedos acusadores são apontados para os combustíveis fosseis (carvão, petróleo e gás), para as cidades e as indústrias, mas poucos estão informados sobre o peso da agropecuária e, mais ainda, do sistema agroalimentar na emissão de GEE. É preciso notar, entretanto, que a agricultura está longe de ser uniforme e seus diferentes modelos tem incidências muito diferenciadas na emissão de GEE.A diferenciação dos modelos agrícolas passa pelas características socioeconômicas dos produtores e pela base tecnológica empregada. Grosso modo, podemos dizer que existem três modelos de produção agropecuária: aquele dito “moderno”, praticado por grandes empresas do agronegócio ou por alguns produtores familiares (agronegocinho), aquele dito “tradicional”, praticado por perto de 500 milhões de camponeses e aquele dito “agroecológico” às vezes confundido com “orgânico”, praticado por talvez 5 milhões de produtores, quase que essencialmente de pequeno porte e próximos, socialmente, do setor camponês tradicional.
O impacto do campesinato mundial no clima é bastante secundário e pouco dimensionado, já o do setor do agronegócio é gigantesco e o dos outros setores da cadeia agroalimentar são ainda maiores. Estes setores são os de produção de fertilizantes químicos, agrotóxicos, maquinário, indústria de processamento, refrigeração e congelamento e transporte de produtos agrícolas e atacadistas e varejistas. A participação destes últimos se dá pelas perdas de produtos agrícolas que são descartados em depósitos ao ar livre e acabam gerando forte emissão de GEE. Isto também vale, embora em menor escala, para as perdas ocorridas em restaurantes e residências e que tem o mesmo destino de um lixão.
A produção agropecuária do agronegócio, também chamada de convencional ou agroquímica, produz 11 a 15% dos GEE mas a expansão territorial do agronegócio tem um outro efeito que é ainda maior, o desflorestamento, que produz 15 a 18% dos GEE. Ou seja, a produção agropecuária representa entre 26 e 33% dos GEE emitidos por atividades humanas em todo o mundo.
O processamento e empacotamento de produtos alimentares implicam na emissão de 8 a 10% do total dos GEE, enquanto a refrigeração e congelamento são responsáveis por 2 a 4% dos GEE e o transporte de produtos agropecuários chega a emitir 5 a 6% dos GEE. Finalmente, as perdas nas várias etapas da cadeia alimentar emitem 3 a 4% dos GEE.
Somando a contribuição destes diferentes setores relacionados com a cadeia agroalimentar chegaremos a 44 a 57% das emissões de GEE. Outras pesquisas apontam para uma participação de 51% da geração de GEE apenas no subsetor pecuário desta cadeia. Seja como for, parece que agropecuária e sistemas associados representam mais da metade da geração de gases de efeito estufa de origem antropogênica.
O setor agrícola conhecido como agroecológico ou orgânico não só não emite GEE como tem alta absorção de GEE, em particular o Dióxido de Carbono.
O impacto do aquecimento sobre os três setores da agricultura também é bastante diferenciado. É preciso lembrar que o campesinato tradicional está localizado sobretudo em ecossistemas mais frágeis e vulneráveis como as zonas tropicais húmidas ou semiáridas na Ásia, África e América Latina. Já os produtores do agronegócio estão localizados sobretudo nas zonas temperadas da Europa e das Américas. Isto não quer dizer que não haja agronegócio em zonas de risco ou camponeses nas zonas mais favorecidas do ponto de vista climático mas a distribuição dominante é a indicada previamente. Ora, o efeito do aquecimento climático será muito mais severo e negativo nas áreas onde predominam os agricultores tradicionais. O IPCC prevê que a produção agrícola e pecuária da América Latina vai decrescer, que a segurança alimentar da Ásia vai ser ameaçada por secas e inundações e que a produção de cereais na África Subsaariana vai cair em 33%. No Brasil o Centro de pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade de Campinas indica que a produção de soja pode cair até 24% e a de trigo até 41% até o ano 2020. A produção de café e de cacau em todo o mundo estará ameaçada pelo aumento da temperatura e pela emergência de novas pragas, fungos e doenças favorecida pelas novas condições climáticas.
A produção das áreas mais importantes do agronegócio, a América do Norte e a Europa, poderá ser favorecida pelo aquecimento global mas vai ser necessária uma grande reestruturação tecnológica para adaptar as culturas e criações às novas condições. Por outro lado, os sistemas produtivos do agronegócio estão ameaçados por outros fatores que levam à sua insustentabilidade: a destruição dos solos, a crescente carência de minério de fósforo e potássio para a produção de fertilizantes químicos, o encarecimento dos combustíveis fósseis (mesmo que estejamos passando por um hiato na tendência histórica aumento dos preços destes combustíveis) e a crescente ineficiência no controle de pragas, fungos, invasoras e doenças pelos agrotóxicos.
A urgência do enfrentamento do processo de aquecimento global é inversamente proporcional com o grau de seriedade com que os responsáveis políticos e atores econômicos olham para este dramático evento. As decisões dos fóruns internacionais que tratam deste problema são tímidas e não obrigatórias, deixando enormes chances de não serem seguidas.
Os dados científicos, admitidos por quase todo mundo menos um pequeno grupo de cientistas quase sempre relacionados com interesses diretos ou indiretos de indústrias que seriam diretamente afetadas pelas medidas de restrição às emissões de GEE, são brutais.
Quando foi realizada a Cúpula do Clima em Cancun, 2010, os governos de todo o mundo concordaram com reduzir as emissões de GEE de modo a limitar a elevação de temperatura média anual global a 2º graus centigrados no ano de 2050. Muitos cientistas avisaram, à época, que esta meta já era inalcançável e que uma elevação de 2,5 a 3º C era mais provável, sem que se excluísse uma elevação de 6º C no pior cenário.
Para que se tenha uma ideia prática sobre o que estes números significam lembremos que a ultima vez em que a temperatura global ficou 3º C acima da média no período Pliocênico, há 3 milhões de anos, o nível do mar era superior ao atual em 25 metros. O último aquecimento da ordem de 4º C, ocorreu há 55 milhões de anos, no começo do período Eocênico e o nível do mar era 75 metros acima do atual. Para que a elevação de temperatura se limite a 2º C em 2050 teria sido necessário congelar as emissões de GEE nos níveis de 2010 mas o que está ocorrendo é uma aceleração das emissões.
As propostas discutidas até agora se concentram na redução das emissões oriundas do uso de combustíveis fósseis, em particular nos transportes, no aquecimento de residências, na geração de energia elétrica e na indústria. A única referência, indireta, ao impacto da agricultura aparece na proposta de reduzir os desmatamentos. O que é preciso é atacar a produção de GEE pela agricultura e no sistema agroalimentar tão ou mais radicalmente que nas outras fontes de emissões.
A ciência e a prática da agricultura ecológica já comprovaram que este sistema não só não emite os mais poderosos GEE emitidos pela agricultura convencional (metano (CH4) e óxido nitroso N20), como ele é capaz de absorver o CO2 em excesso na atmosfera.
Pelo momento as medidas agrícolas de redução das emissões de GEE pela agricultura dos países da União Europeia não tem sido mais do que um deslocamento de algumas culturas com maior intensidade de emissões para países do terceiro mundo. Se incluirmos na conta das emissões europeias aquelas contidas nas suas importações agrícolas o resultado não é uma diminuição mas um aumento das emissões daquela região.
Calcula-se que apenas como efeito da perda de matéria orgânica pelos solos a partir da expansão da agricultura convencional ao longo do século passado foram emitidos cerca de 200 a 300 bilhões de toneladas de CO2 que hoje se acumulam na atmosfera. Por outro lado, algumas pesquisas indicam que sistemas de produção agroecológica podem sequestrar perto de sete toneladas de CO2 por hectare por ano. Isto significa que este volume acumulado de CO2 pode ser sequestrado nos solos com produção agroecológica em 20 anos, se todos os 2 bilhões de hectares de culturas existentes no mundo fossem convertidos para este sistema. É claro que esta conversão, mesmo se fosse decidida unanimemente e implementada de forma coerente e sustentada em todo o mundo, levaria mais de 20 anos mas a boa notícia é que o ritmo do sequestro é mais acentuado no inicio do processo, nos primeiros 10 anos. O custo desta conversão não é alto nem exige descobrir novas tecnologias mas simplesmente aplicar o que já se sabe em grande escala. O complicador deste aumento de escala é que ele não se dá em grandes propriedades e grandes culturas mas com a multiplicação de pequenas e médias unidades de produção diversificada o que implica na literal obliteração do atualmente todo poderoso agronegócio. Mas se queremos salvar a agricultura no Brasil e, de quebra, construir um país viável, não podemos nos preocupar com os cerca de 60 mil grandes proprietários de grande porte mas com os 200 milhões de brasileiros.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Nicho Ecológicio é um conceito, não um lugar físico
O que é um Nicho Ecológico?
Nicho ecológico é um conceito bastante abstrato mas muito importante na ecologia.
Partindo da premissa de que os organismos de qualquer espécie só podem sobreviver, crescer, reproduzir-se e manter uma população viável dentro de certos limites de condições e recursos. Em ecologia, um nicho é um conjunto de funções e características relacionadas pelas quais uma especie ou população pode manter uma população viável. Também pode definir-se como a posição relacional de uma espécie ou população em um ecosistema. Em outras palavras, quando falamos de nicho ecológico, nos referimos à "ocupação" ou à função que desempenha certo indivíduto de uma comunidade. A partir de um conceito matemático, podemos definir um nicho ecológico como um gráfico de n dimensões dentro do qual a espécie pode se desenvolver...
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sábado, 21 de maio de 2016
Votação do Código Florestal
Veja como cada deputado votou o texto-base do relatório de Aldo Rebelo sobre o novo Código Florestal:
DEM
Abelardo Lupion PR Sim
Alexandre Leite SP Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto BA Sim
Arolde de Oliveira RJ Sim
Augusto Coutinho PE Sim
Claudio Cajado BA Sim
Davi Alcolumbre AP Sim
Eduardo Sciarra PR Sim
Efraim Filho PB Sim
Eleuses Paiva SP Sim
Eli Correa Filho SP Sim
Fábio Souto BA Sim
Felipe Maia RN Sim
Fernando Torres BA Sim
Guilherme Campos SP Sim
Heuler Cruvinel GO Sim
Hugo Napoleão PI Sim
Irajá Abreu TO Sim
Jairo Ataide MG Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Campos MT Sim
Júlio Cesar PI Sim
Junji Abe SP Sim
Lira Maia PA Sim
Luiz Carlos Setim PR Sim
Mandetta MS Sim
Marcos Montes MG Sim
Mendonça Prado SE Sim
Onofre Santo Agostini SC Sim
Pauderney Avelino AM Sim
Paulo Cesar Quartiero RR Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim
Rodrigo Maia RJ Sim
Ronaldo Caiado GO Sim
Vitor Penido MG Sim
Walter Ihoshi SP Sim
Total DEM: 38
PCdoB
Aldo Rebelo SP Sim
Alice Portugal BA Sim
Assis Melo RS Sim
Chico Lopes CE Sim
Daniel Almeida BA Sim
Delegado Protógenes SP Sim
Edson Pimenta BA Sim
Evandro Milhomen AP Sim
Jandira Feghali RJ Sim
Jô Moraes MG Sim
Luciana Santos PE Sim
Manuela D`Ávila RS Sim
Osmar Júnior PI Sim
Perpétua Almeida AC Sim
Total PCdoB: 14
PDT
Ademir Camilo MG Sim
André Figueiredo CE Sim
Ângelo Agnolin TO Sim
Brizola Neto RJ Não
Damião Feliciano PB Sim
Dr. Jorge Silva ES Sim
Enio Bacci RS Sim
Felix Mendonça Júnior BA Sim
Flávia Morais GO Sim
Giovani Cherini RS Sim
Giovanni Queiroz PA Sim
João Dado SP Sim
José Carlos Araújo BA Sim
Manato ES Sim
Marcelo Matos RJ Sim
Marcos Medrado BA Sim
Miro Teixeira RJ Não
Oziel Oliveira BA Sim
Paulo Pereira da Silva SP Sim
Paulo Rubem Santiago PE Não
Reguffe DF Não
Salvador Zimbaldi SP Sim
Sebastião Bala Rocha AP Obstrução
Sueli Vidigal ES Sim
Vieira da Cunha RS Não
Wolney Queiroz PE Sim
Zé Silva MG Sim
Total PDT: 27
PHS
Felipe Bornier RJ Sim
José Humberto MG Sim
Total PHS: 2
PMDB Adrian RJ Sim
Alberto Filho MA Sim
Alceu Moreira RS Sim
Alexandre Santos RJ Sim
Almeida Lima SE Sim
André Zacharow PR Sim
Aníbal Gomes CE Sim
Antônio Andrade MG Sim
Arthur Oliveira Maia BA Sim
Átila Lins AM Sim
Benjamin Maranhão PB Sim
Camilo Cola ES Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Celso Maldaner SC Sim
Danilo Forte CE Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Edinho Araújo SP Sim
Edinho Bez SC Sim
Edio Lopes RR Sim
Edson Ezequiel RJ Sim
Eduardo Cunha RJ Sim
Elcione Barbalho PA Sim
Fabio Trad MS Sim
Fátima Pelaes AP Sim
Fernando Jordão RJ Sim
Flaviano Melo AC Sim
Francisco Escórcio MA Sim
Gastão Vieira MA Sim
Gean Loureiro SC Sim
Genecias Noronha CE Sim
Geraldo Resende MS Sim
Henrique Eduardo Alves RN Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hugo Motta PB Sim
Íris de Araújo GO Sim
João Arruda PR Sim
João Magalhães MG Sim
Joaquim Beltrão AL Sim
José Priante PA Sim
Júnior Coimbra TO Sim
Leandro Vilela GO Sim
Lelo Coimbra ES Sim
Luciano Moreira MA Sim
Lucio Vieira Lima BA Sim
Luiz Otávio PA Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marinha Raupp RO Sim
Marllos Sampaio PI Sim
Mauro Benevides CE Sim
Mauro Mariani SC Sim
Mendes Ribeiro Filho RS Sim
Moacir Micheletto PR Sim
Natan Donadon RO Sim
Nelson Bornier RJ Sim
Newton Cardoso MG Sim
Nilda Gondim PB Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Osmar Terra RS Sim
Paulo Piau MG Sim
Pedro Chaves GO Sim
Professor Setimo MA Sim
Raimundão CE Sim
Raul Henry PE Sim
Reinhold Stephanes PR Sim
Renan Filho AL Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Rose de Freitas ES Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Solange Almeida RJ Sim
Valdir Colatto SC Sim
Washington Reis RJ Sim
Wladimir Costa PA Sim
Total PMDB: 74
PMN
Dr. Carlos Alberto RJ Sim
Fábio Faria RN Sim
Jaqueline Roriz DF Sim
Walter Tosta MG Sim
Total PMN: 4
PP
Afonso Hamm RS Sim
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
Arthur Lira AL Sim
Beto Mansur SP Sim
Carlos Magno RO Sim
Carlos Souza AM Sim
Cida Borghetti PR Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Esperidião Amin SC Sim
Gladson Cameli AC Sim
Iracema Portella PI Sim
Jair Bolsonaro RJ Sim
Jeronimo Goergen RS Sim
José Linhares CE Sim
José Otávio Germano RS Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Argôlo BA Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Márcio Reinaldo Moreira MG Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Nelson Meurer PR Sim
Neri Geller MT Sim
Paulo Maluf SP Sim
Raul Lima RR Sim
Rebecca Garcia AM Sim
Renato Molling RS Sim
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Sim
Roberto Dorner MT Sim
Roberto Teixeira PE Sim
Sandes Júnior GO Sim
Simão Sessim RJ Sim
Toninho Pinheiro MG Sim
Vilson Covatti RS Sim
Waldir Maranhão MA Sim
Zonta SC Sim
Total PP: 39
PPS
Arnaldo Jardim SP Sim
Arnaldo Jordy PA Não
Augusto Carvalho DF Sim
Carmen Zanotto SC Sim
César Halum TO Sim
Dimas Ramalho SP Sim
Geraldo Thadeu MG Sim
Moreira Mendes RO Sim
Roberto Freire SP Não
Rubens Bueno PR Sim
Sandro Alex PR Sim
Stepan Nercessian RJ Sim
Total PPS: 12
PR
Aelton Freitas MG Sim
Anthony Garotinho RJ Sim
Aracely de Paula MG Sim
Bernardo Santana de Vasconcellos MG Sim
Diego Andrade MG Sim
Dr. Adilson Soares RJ Sim
Dr. Paulo César RJ Não
Francisco Floriano RJ Sim
Giacobo PR Sim
Giroto MS Sim
Gorete Pereira CE Sim
Henrique Oliveira AM Sim
Homero Pereira MT Sim
Inocêncio Oliveira PE Sim
Izalci DF Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
João Maia RN Sim
José Rocha BA Sim
Laercio Oliveira SE Sim
Liliam Sá RJ Não
Lincoln Portela MG Sim
Lúcio Vale PA Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Maurício Trindade BA Sim
Neilton Mulim RJ Sim
Paulo Freire SP Sim
Ronaldo Fonseca DF Sim
Sandro Mabel GO Sim
Tiririca SP Sim
Vicente Arruda CE Sim
Wellington Fagundes MT Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zoinho RJ Sim
Total PR: 33
PRB
Acelino Popó BA Sim
Antonio Bulhões SP Sim
George Hilton MG Sim
Heleno Silva SE Sim
Jhonatan de Jesus RR Sim
Jorge Pinheiro GO Sim
Márcio Marinho BA Sim
Otoniel Lima SP Sim
Ricardo Quirino DF Sim
Vilalba PE Sim
Vitor Paulo RJ Sim
Total PRB: 11
PRP Jânio Natal BA Sim
Total PRP: 1
PRTB
Aureo RJ Sim
Vinicius Gurgel AP Sim
Total PRTB: 2
PSB
Abelardo Camarinha SP Sim
Ana Arraes PE Sim
Antonio Balhmann CE Sim
Ariosto Holanda CE Sim
Audifax ES Não
Domingos Neto CE Sim
Dr. Ubiali SP Sim
Edson Silva CE Sim
Fernando Coelho Filho PE Sim
Gabriel Chalita SP Sim
Givaldo Carimbão AL Sim
Glauber Braga RJ Não
Gonzaga Patriota PE Sim
Jefferson Campos SP Sim
Jonas Donizette SP Sim
José Stédile RS Sim
Júlio Delgado MG Sim
Keiko Ota SP Sim
Laurez Moreira TO Sim
Leopoldo Meyer PR Sim
Luiz Noé RS Sim
Luiza Erundina SP Não
Mauro Nazif RO Sim
Pastor Eurico PE Sim
Paulo Foletto ES Sim
Ribamar Alves MA Sim
Romário RJ Sim
Sandra Rosado RN Sim
Valadares Filho SE Sim
Valtenir Pereira MT Sim
Total PSB: 30
PSC
Andre Moura SE Sim
Antônia Lúcia AC Sim
Carlos Eduardo Cadoca PE Sim
Deley RJ Não
Edmar Arruda PR Sim
Erivelton Santana BA Sim
Filipe Pereira RJ Sim
Hugo Leal RJ Sim
Lauriete ES Sim
Marcelo Aguiar SP Sim
Nelson Padovani PR Sim
Pastor Marco Feliciano SP Sim
Ratinho Junior PR Sim
Sérgio Brito BA Sim
Silas Câmara AM Sim
Stefano Aguiar MG Sim
Takayama PR Sim
Zequinha Marinho PA Sim
Total PSC: 18
PSDB
Alfredo Kaefer PR Sim
André Dias PA Sim
Andreia Zito RJ Sim
Antonio Carlos Mendes Thame SP Sim
Antonio Imbassahy BA Sim
Berinho Bantim RR Sim
Bonifácio de Andrada MG Sim
Bruna Furlan SP Sim
Bruno Araújo PE Sim
Carlaile Pedrosa MG Sim
Carlos Alberto Leréia GO Sim
Carlos Brandão MA Sim
Carlos Roberto SP Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Cesar Colnago ES Sim
Delegado Waldir GO Sim
Domingos Sávio MG Sim
Duarte Nogueira SP Sim
Dudimar Paxiúba PA Sim
Eduardo Azeredo MG Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Hélio Santos MA Sim
João Campos GO Sim
Jorginho Mello SC Sim
Jutahy Junior BA Sim
Luiz Carlos AP Sim
Luiz Fernando Machado SP Sim
Luiz Nishimori PR Sim
Manoel Salviano CE Sim
Mara Gabrilli SP Sim
Marcio Bittar AC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Nelson Marchezan Junior RS Sim
Otavio Leite RJ Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pinto Itamaraty MA Sim
Raimundo Gomes de Matos CE Sim
Reinaldo Azambuja MS Sim
Ricardo Tripoli SP Não
Rodrigo de Castro MG Abstenção
Rogério Marinho RN Sim
Romero Rodrigues PB Sim
Rui Palmeira AL Sim
Ruy Carneiro PB Sim
Valdivino de Oliveira GO Sim
Vanderlei Macris SP Sim
Vaz de Lima SP Sim
Wandenkolk Gonçalves PA Sim
William Dib SP Sim
Total PSDB: 49
PSL
Dr. Francisco Araújo RR Sim
Dr. Grilo MG Sim
Total PSL: 2
Psol
Chico Alencar RJ Não
Ivan Valente SP Não
Total Psol: 2
PT
Alessandro Molon RJ Não
Amauri Teixeira BA Não
André Vargas PR Sim
Angelo Vanhoni PR Sim
Antônio Carlos Biffi MS Não
Arlindo Chinaglia SP Sim
Artur Bruno CE Não
Assis do Couto PR Sim
Benedita da Silva RJ Sim
Beto Faro PA Sim
Bohn Gass RS Sim
Cândido Vaccarezza SP Sim
Carlinhos Almeida SP Sim
Carlos Zarattini SP Sim
Chico D`Angelo RJ Não
Cláudio Puty PA Não
Décio Lima SC Sim
Devanir Ribeiro SP Sim
Domingos Dutra MA Não
Dr. Rosinha PR Não
Edson Santos RJ Sim
Eliane Rolim RJ Sim
Emiliano José BA Sim
Erika Kokay DF Não
Eudes Xavier CE Não
Fátima Bezerra RN Não
Fernando Ferro PE Não
Fernando Marroni RS Não
Francisco Praciano AM Não
Gabriel Guimarães MG Sim
Geraldo Simões BA Sim
Gilmar Machado MG Sim
Henrique Fontana RS Não
Janete Rocha Pietá SP Não
Jesus Rodrigues PI Não
Jilmar Tatto SP Não
João Paulo Lima PE Não
João Paulo Cunha SP Sim
Jorge Boeira SC Sim
José De Filippi SP Sim
José Guimarães CE Sim
José Mentor SP Sim
Joseph Bandeira BA Sim
Josias Gomes BA Sim
Leonardo Monteiro MG Não
Luci Choinacki SC Sim
Luiz Alberto BA Não
Luiz Couto PB Sim
Márcio Macêdo SE Não
Marco Maia RS Art. 17
Marcon RS Não
Marina Santanna GO Não
Miriquinho Batista PA Sim
Nazareno Fonteles PI Não
Nelson Pellegrino BA Sim
Newton Lima SP Não
Odair Cunha MG Sim
Padre João MG Não
Padre Ton RO Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Sim
Pedro Eugênio PE Sim
Pedro Uczai SC Não
Policarpo DF Sim
Professora Marcivania AP Não
Reginaldo Lopes MG Sim
Ricardo Berzoini SP Sim
Rogério Carvalho SE Não
Ronaldo Zulke RS Sim
Rui Costa BA Sim
Ságuas Moraes MT Sim
Sérgio Barradas Carneiro BA Sim
Sibá Machado AC Não
Taumaturgo Lima AC Sim
Valmir Assunção BA Não
Vicente Candido SP Sim
Vicentinho SP Sim
Waldenor Pereira BA Não
Weliton Prado MG Sim
Zé Geraldo PA Sim
Zeca Dirceu PR Sim
Total PT: 81
PTB
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Sim
Arnaldo Faria de Sá SP Sim
Arnon Bezerra CE Sim
Celia Rocha AL Sim
Danrlei De Deus Hinterholz RS Sim
Eros Biondini MG Sim
João Lyra AL Sim
Jorge Corte Real PE Sim
José Augusto Maia PE Sim
José Chaves PE Sim
Josué Bengtson PA Sim
Jovair Arantes GO Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Paes Landim PI Sim
Ronaldo Nogueira RS Sim
Sabino Castelo Branco AM Sim
Sérgio Moraes RS Sim
Silvio Costa PE Sim
Walney Rocha RJ Sim
Total PTB: 21
PTC
Edivaldo Holanda Junior MA Sim
Total PTC: 1
PTdoB Cristiano RJ Sim
Lourival Mendes MA Sim
Luis Tibé MG Sim
Total PTdoB: 3
PV
Alfredo Sirkis RJ Não
Antônio Roberto MG Não
Dr. Aluizio RJ Não
Fábio Ramalho MG Não
Guilherme Mussi SP Não
Lindomar Garçon RO Não
Paulo Wagner RN Não
Ricardo Izar SP Não
Roberto de Lucena SP Não
Roberto Santiago SP Não
Rosane Ferreira PR Não
Sarney Filho MA Não
Total PV: 12
FONTE CONSULTADA: Congresso em Foco - 24.05.2011. Acesso em 21.05.2016. LINK
quarta-feira, 18 de maio de 2016
domingo, 15 de maio de 2016
Canal do Cunha
O Canal do Cunha leva água ou esgoto de vários rios da zona norte para a Baía de Guanabara. Neste trecho, ele passa ao lado da Fundação Oswaldo Cruz e alcança a Avenida Brasil.
Dossiê: Parlamentares e sua atuação ante a pauta ambiental
Número 1: Blairo Maggi
Acusado de desmatar deliberadamente a Amazônia, em 2006 o agora ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ganhou o Troféu Motossera de Ouro, do Greenpeace. “Maggi fez por merecer”, disse Paulo Adário, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace: “Com dois anos de governo, sua principal façanha foi transformar o Estado do Mato Grosso em campeão do desmatamento, responsável por 48% do total em toda a Amazônia Legal”.
Na época Maggi ainda não se preocupava com o desmatamento. Eleito governador de Mato Grosso pelo PPS em 2002, no ano seguinte ele declarou ao jornal The New York Times que “um aumento de 40% no desmatamento da Amazônia não significa nada. Não sinto a menor culpa pelo que estamos fazendo por aqui”. Dois anos depois, teria declarado numa reunião de governo: “Esse negócio de floresta não tem futuro”.
Reeleito em 2006, com 65,4% dos votos, começou a dar mais atenção à questão ambiental. Suas empresas começaram a colecionar certificados de adequação a normas internacionais. “No começo da minha gestão não dei prioridade à política ambiental. Foi o maior erro que cometi”, disse: “Se pegarem os números de depois que eu saí, verão que houve redução de 90% no desmatamento. É possível aliar produção e preservação”.
Nascido em 1956, filho do fazendeiro André Maggi, Blairo graduou-se em agronomia pela Universidade Federal do Paraná (seu prenome se inspira em um integrante de dupla sertaneja que fazia sucesso na época, Blairo e Clairon). Nos anos 70, a família se mudou para o cerrado matogrossense, onde enriqueceu plantando soja.
A carreira política de Blairo começou em 1994, quando foi eleito suplente do senador Jonas Pinheiro (PFL-MT), para cuja campanha doou R$ 300 mil. Em 1999, ele assumiu a cadeira de Jonas por quatro meses e decidiu seguir na política. Filiou-se ao PPS e conseguiu se eleger no primeiro turno, na época em que o partido lançou Ciro Gomes à Presidência. Em 2006, reelegeu-se também no primeiro turno, mas o partido o expulsou porque ele deu apoio à candidatura de Lula, e não ao tucano Geraldo Alckmin.
Ao final de seu mandato, elegeu-se senador pelo PR, com 37% dos votos válidos. Em 2013, tornou-se presidente da Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado, em meio a muitas críticas dos ambientalistas. Na época, disse que os ataques eram injustos e que tinha grande preocupação com o meio ambiente.
Não é bem assim: Maggi foi relator de uma Proposta de Emenda Constitucional que retira a exigência de licenciamento ambiental para a realização de obras: o texto diz que nenhuma obra poderá ser suspensa ou cancelada se o próprio empreendedor apresentar um Estudo de Impacto Ambiental. A PEC foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado no último dia 27 de abril. O Ministério Público Federal reagiu e disse que a proposta de emenda viola cláusulas pétreas da Constituição.
Na esfera política, Maggi rompeu com o governo Dilma em março do ano passado, depois de esperar muito tempo um convite para o Ministério da Agricultura. Em novembro de 2015, anunciou que iria se filiar ao PMDB, mas voltou atrás. Convidado por Michel Temer para a pasta da Agricultura, filiou-se ao PP no último dia 11. FONTE
sábado, 14 de maio de 2016
Humoristas brincam com o hábito de comer carne
Clip do Porta dos Fundos trata de pessoas que supostamente não sabem que estão comendo carne.
Veja AQUI
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Em defesa dos animais
A página - fanpage - do facebook segue na mesma linha dos realizadores do documentário Cownspiration, para quem os maiores vilões da ecologia no mundo são os criadores de boi. Entre as várias acusações, constam: o gás metano expelido pelos animais, tanto na flatulência quanto na ruminação; a quantidade enorme de água necessária para saciar bois e vacas e o amplo espaço utilizado para as criações que, por sua vez, exigem que se faça o desmatamento. No Brasil, tanto para a Mata Atlântica quanto para a Amazônia a pecuária oferece vários riscos. O problema se agrava por causa da quantidade - milhões de cabeças - de indivíduos existente hoje no Planeta. Segundo o Portal Brasil, o rebanho brasileiro hoje chega a mais de 212 milhões de cabeças (Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/10/rebanho-bovino-brasileiro-cresce-e-chega-a-212-3-milhoes-de-cabecas-de-gado). O Brasil tem 200 milhões de habitantes.
Para acessar a página: AQUI
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sexta-feira, 29 de abril de 2016
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