A Agenda 2030 (Fonte: Plataforma Sustentáculos: http://sustentaculos.pro.br/sobre.html )
Intitulada significativamente “Transformando Nosso Mundo”, a Agenda 2030 estabeleceu, em setembro de 2015, dezessete objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).
Esta é a avaliação que deve prevalecer e
que indica no sentido de uma conspiração ética para que as futuras
gerações mereçam tanta atenção quanto as atuais!
Leia mais no Portal Sustentáculo.pro.br
Foi um expressivo avanço dos países membros da ONU
em relação aos acanhados objetivos de desenvolvimento do milênio (ODM)
estabelecidos em 2000 e vencidos em 2015.
No entanto, a nova agenda não é carente de
fraquezas. A mais grave a destacar é a falta de um alvo abrangente que
possa articular e dar unidade e consistência ao conjunto dos ODS: uma
alta e próspera qualidade de vida, equitativamente partilhada e
sustentável.
Outra deficiência diz respeito às metas. As 169
especificações que seguem os dezessete objetivos são no máximo, na sua
maioria, a manifestação de desejos, quase todos muito positivos, mas há
uma grande lacuna no que diz respeito a prazos e indicadores relevantes e
legítimos para que sua execução possa ser acompanhada.
Dentre outras questões, cabe também mencionar a
extrema timidez com que a nova agenda aborda a mais do que necessária
superação do PIB (Produto Interno Bruto) e sua substituição por medidas
mais abrangentes de progresso. E, mais grave ainda, a inconcebível falta
de uma decisão inadiável que elimine os subsídios às energias fósseis.
Mesmo diante de tantos “defeitos”, a Agenda 2030
resultou de uma imensa qualidade: o amplo processo de aprendizado e
construção coletivos sobre o desenvolvimento sustentável em que
participaram, durante dois anos, não apenas instâncias governamentais
como também instituições da sociedade civil e especialistas em diversas
áreas.
Leia mais no Portal Sustentáculo.pro.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário